Brasileira grávida, marido e barbeiro morrem em ataque a tiros em Lisboa

03 de Outubro 2024 - 07h29
Créditos: Reprodução

 

Uma brasileira grávida, o marido dela e um barbeiro foram mortos a tiros na tarde desta quarta-feira (2) em Lisboa, em Portugal.

Brasileira e marido foram atingidos na frente da barbearia. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram ao menos quatro policiais atendendo a ocorrência na rua. Já o barbeiro Carlos Pina, de 43 anos, foi baleado dentro do próprio estabelecimento, conforme o jornal português Público.

A brasileira Fernanda Júlia e o marido dela, o taxista Bruno Neto, eram amigos e clientes do barbeiro. Informações iniciais indicam que o casal teria passado pelo estabelecimento e decidiram cumprimentar o colega, quando também foram atingidos pelos tiros. Eles haviam deixado o automóvel deles em um lava-rápido ao lado do comércio do amigo. O bebê que Fernanda esperava também não resistiu e morreu. A mulher era natural de Minas Gerais.

Informações iniciais indicam que o crime ocorreu por motivos fúteis e sem planejamento prévio. Suspeito de ser o atirador tem 30 anos e seria morador do bairro onde a barbearia fica localizada. O homem era cliente de Carlos e teria ido ao estabelecimento na terça-feira e retornado um dia depois — ainda não se sabe por que ele voltou ao local.

Duas das vítimas teriam sido mortas com tiros na cabeça. Outro barbeiro teria presenciado a ação criminosa, mas conseguiu fugir do local. Uma fonte oficial confirmou ao jornal português Correio da Manhã que, após o ataque, o atirador e dois homens teriam fugido a pé para a região da estação ferroviária de Santa Apolônia.

Depois, o suposto atirador e dois homens que teriam participado do ataque com ele, já conhecidos pelas autoridades, teriam fugido de carro. A placa do veículo já foi identificada pelas autoridades. Eles são procurados pela polícia.

Casal deixa uma filha de cinco anos. Conforme apurado pela reportagem, Fernanda também é mãe de um menino. Já o barbeiro deixou cinco filhos, um ainda bebê, segundo o Público. Bruno era português, segundo o blog Portugal Giro, do jornal O Globo.

Socorro teria demorado para chegar ao local
Morador relatou que o socorro médico demorou para atender a ocorrência. Em entrevista ao Correio, um moraor afirmou que pessoas que estavam no local precisaram correr atrás da polícia para solicitar que eles ajudassem no caso.

Os primeiros-socorros teriam sido realizados pelos policiais que atenderam a ocorrência. O Público apurou que os agentes do Inem (Instituto Nacional de Emergência Médica) teriam chegado ao local apenas 40 minutos depois do ataque. Procurado, o instituto afirmou que trabalha "em articulação com as forças de segurança".

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que, através do Consulado-Geral do país em Lisboa, "permanece à disposição dos familiares da vítima para prestar a assistência consular cabível". 

Com informações de UOL

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