Câncer de pulmão: confira 10 sintomas de alerta para a doença e 7 fatores de risco

21 de Agosto 2021 - 04h41
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Instituído há cinco anos, o Agosto Branco visa despertar nossa consciência em relação ao mais inconsciente (e vital) dos nossos atos: respirar. Para isso, coloca em foco o câncer de pulmão. Grave e sorrateiro, desde 1985 ele é o primeiro câncer em mortalidade no mundo. No Brasil, desponta como o segundo mais comum em homens e mulheres. A jornada que impõe ao paciente é complexa e desafiadora. Porém, possível de ser enfrentada com sucesso, sobretudo se houver diagnóstico precoce.

Não que seja fácil obtê-lo - geralmente, os sintomas ocorrem quando o câncer já avançou. "Isso acontece porque temos um sistema de redundância pulmonar, que permite o crescimento e alastramento da doença sem causar impacto na respiração", explica Dr. Felipe Marques, médico pneumologista, especialista em doenças pulmonares intersticiais e terapia intensiva, chefe da equipe Copan de Pneumologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Entretanto, algumas pessoas em estágio inicial apresentam os seguintes sinais:

  • Tosse (geralmente seca) e contínua por mais de três semanas;
  • Nos fumantes, a tosse crônica muda, tornando-se mais intensa ou ocorrendo em horário incomuns;
  • Escarro com sangue;
  • Dor contínua no peito;
  • Rouquidão por mais de uma semana;
  • Inchaço no pescoço ou na face;
  • Falta de ar em atividade cotidianas, como tomar banho (ou até em repouso);
  • Perda repentina de peso e apetite;
  • Pneumonias de repetição (mal curadas) ou bronquite;
  • Cansaço/Fraqueza;

Você sabia?

Apesar de o tabagismo figurar como principal causa do câncer de pulmão, vários outros fatores podem favorecer o desenvolvimento da doença, mesmo para quem nunca fumou. São eles:

  • Tendência genética e histórico familiar de câncer de pulmão;
  • Infecções pulmonares de repetição;
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica);
  • Deficiência ou excesso de vitamina A;
  • Tratamento radioterápico na região torácica;
  • Poluição;
  • Exposição a agentes químicos ou físicos (exemplos: asbesto, sílica, urânio, cromo, etc. e trabalho em indústria nuclear, de mineração e de metais pesados, entre outras);

Fonte: Viver Bem/Uol