
O Sindicato dos Policiais Penais de Alagoas afirmou nesta sexta-feira (25) que está vigilante quanto a possíveis “mordomias” que possam ser concedidas ao ex-presidente Fernando Collor de Mello, encaminhado hoje para o presídio Baldomero Cavalcanti Oliveira, em Maceió.
De acordo com a entidade, a unidade prisional enfrenta condições extremamente precárias e é considerada um “barril de pólvora“.
“Qualquer evidência de benefício ao ex-presidente e ex-governador pode detonar a revolta de outros presos“, alertou o sindicato em nota.
Collor chegou ao presídio por volta das 14h30, depois de passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). A decisão pela prisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que o ex-presidente seja mantido em ala especial do Baldomero Cavalcanti.
O sindicato reforçou que seguirá atento à situação para garantir a ‘harmonia’ entre os presos e preservar a segurança na unidade.
Folha