Corregedor da PM nega ter sido exonerado por perseguição política do Governo

14 de Agosto 2020 - 11h38
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O coronel da Polícia Militar Edmundo Clodoaldo da Silva Júnior, exonerado pela governadora Fátima Bezerra nesta sexta-feira (14), emitiu uma nota afirmando que a sua exoneração não foi motivada por perseguição desta vez.

"Fui surpreendido hoje de manhã com matéria jornalística tratando da minha exoneração do cargo de corregedor da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Tenho 38 anos de serviço público, nos quais procurei pautar minha carreira em cima da honestidade e da incessante busca da verdade. Não consigo conviver com mentiras, mesmo que venham para me beneficiar”, diz a nota.

O coronel Silva Júnior utilizou suas redes sociais para se solidarizar com os PMs que estiveram presentes no episódio do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), em que os militares entraram em confronto com estudantes que faziam um protesto de cobrança à retomada do calendário acadêmico na instituição.

Leia a íntegra da nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

"Fui surpreendido hoje de manhã com matéria jornalística tratando da minha exoneração do cargo de corregedor da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Tenho 38 anos de serviço público, nos quais procurei pautar minha carreira em cima da honestidade e da incessante busca da verdade. Nao consigo conviver com mentiras, mesmo que venham para me beneficiar.

Sinto que fui perseguido sim pelo governo atual ao longo de 2019, quando perdi dois grandes comandos por estar trabalhando com muito afinco, abandonando inclusive a minha família. Sou conservador, sou religioso, sou cristão, prezo pela minha família, que junto com Deus e com a Pátria estão em primeiro lugar.

Como defendo tudo isso e a verdade, não posso me sentir bem em me beneficiar com uma matéria que eu sei que não fizeram para prejudicar o Governo do Estado, mas eu não conseguiria dormir enquanto não me pronunciasse informando que a exoneração a que fui alvo desta feita é legal. Não houve, em momento algum, nesta movimentação, interesse em me prejudicar ou me perseguir. Não vou nunca me beneficiar de qualquer fato que seja irreal, que seja fake para ter benefícios em algo. Agradeço o apoio da imprensa, mas esclareço a situação, pois não condiz com a realidade este fato da perseguição por esta exoneração".

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