Covid-19: Saúde prevê receber 93,4 mi de doses de vacinas até março

17 de Dezembro 2020 - 13h39
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (17) que tem previsão para receber 93,4 milhões de vacinas contra a covid-19 entre os meses de janeiro e março de 2021. Seriam 24,7 milhões em janeiro; 37,7 milhões em fevereiro e 31 milhões em março. Os imunizantes citados são da AstraZeneca/Universidade de Oxford, do Instituto Butantan/Sinovac e da Pfizer.

A programação foi mencionada por Pazuello em sessão remota do Senado para dabte acerca dos planos de imunização contra o novo coronavírus no país.

"A data exata é o mês de janeiro [...]. Isso tudo dependendo do registro da Anvisa. Se somarmos esses números, vamos ter 24,7 milhões de doses em janeiro", disse. "Isso é daqui a 30 dias, janeiro aqui eu falo meio de janeiro. Não são seis meses", completou o ministro.

Os três imunizantes precisam ser aplicados em duas doses. De acordo com Pazuello, a previsão para os dois primeiros meses de 2021 é a seguinte:

Janeiro

Vacina (fabricante) Doses totais Doses/pessoa
Pfizer 500 mil 2
Sinovac/Butantan 9 milhões 2
AstraZeneca/Oxford 15 milhões 2
Total 24,7 milhões 2

Fonte: Ministério da Saúde

Fevereiro

Vacina (fabricante) Doses totais Doses/pessoa
Pfizer 500 mil 2
Sinovac/Butantan 22 milhões 2
AstraZeneca/Oxford 15,2 milhões 2
Total 37,7 milhões 2

Fonte: Ministério da Saúde

Para o mês de março, o ministro afirmou somente que seriam 31 milhões de doses. Ele disse também que, além das negociações com as três empresas mencionadas, há ainda o consórcio Covax-Facility, coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que disponibilizará vacinas aos países-membros conforme elas forem sendo aprovadas, independentemente do desenvolvedor.

"Temos dez fabricantes no consórcio e, no momento em que sair o registro de uma das dez, nós podemos optar pela compra de uma delas e vamos para 42 milhões de doses entregues. Todas essas possibilidades e números, estamos em uma vanguarda, não estamos sendo atropelados, estamos em uma vanguarda", afirmou.

Fonte: Agência Brasil