
Ao contrário do que disse a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), não há risco de colapso da rede pública ou privada de saúde do Rio Grande do Norte, “e nem de longe a ameaça de 11 mil óbitos”, segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do RN, Dr. Geraldo Ferreira.
O médico, no entanto, faz uma ressalva: “a não ser que ocorra uma mudança brusca no curso da epidemia”, disse. Segundo o presidente sinical, o quadro de leitos é estável, e há vagas em enfermaria e UTI.
O Hospital Giselda Trigueiro, que é referência no tratamento da Covid-19 em Natal tem, dos 29 leitos de UTI disponíveis, apenas seis ocupados com pacientes de Covid-19. Até hoje chegaram ao hospital 79 suspeitos durante a pandemia, sendo confirmados 35.
Não há pacientes com Covid no Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim; no Santa Catarina, em Natal; no Tarcísio Maia, em Mossoró; nem em Caicó ou Currais Novos.
Nas UTIs da rede privada os números são os seguintes:
PACIENTES
São Lucas 01
Hospital Rio Grande 01
Promater 02
Hospital do Coração 03
Policlínica 01
São Lucas e Hospital Memorial 0
Policlínica 01
Hospitais da Unimed e Hapvida 0
Wilson Rosado (Mossoró) 01.
“Nada disso significa que os cuidados de distanciamento social, uso de álcool gel e máscara nos deslocamentos e contatos possa ser abandonado, mas mostra que o quadro alarmista pintado pela Secretaria de Saúde, muito provavelmente é uma cortina para aprovar um hospital de campanha, administrado por uma Organização Social”, escreveu o presidente do Sinmed nas redes sociais.
“Até agora estamos distantes do caos noticiado pela Secretaria de saúde, que apavorou toda população do Estado”, acrescenta.