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O Hemocentro de Caicó irá vai começar a usar plasma sanguíneo de pessoas que se recuperaram da Covid-19 no tratamento de pacientes em estado grave. A informação foi dada pelo diretor da instituição, Gedson Santos, durante entrevista ao jornalista Marcos Dantas, no programa de rádio Panorama 95 nesta terça-feira (26).
“Esse projeto surge na necessidade que nós, enquanto instituição de saúde, vemos de não ficar com as mãos atadas, a situação toda acontecendo e nós precisamos tomar alguma atitude para contribuir e acabar com os altos índices, inclusive de mortalidade que vem acontecendo aqui na região do Seridó diante do coronavírus”, explica o diretor.
A transfusão do plasma convalescente já é realidade em outros países e em alguns estados brasileiros. O plasma, a parte líquida do sangue, transporta glóbulos vermelhos e brancos, além dos nutrientes, e ainda guarda os anticorpos. Quando um corpo vence uma infecção, os anticorpos ‘aprendem’ a defender, e o paciente fica imune à doença.
O projeto em Caicó será feito em colaboração com duas médicas do estado da Paraíba, um médico do Hospital Regional de Caicó e um professor da Escola Multicampi de Ciências Médicas do município.
“A gente está iniciando esse processo pelo Hemocentro de Caicó, lembrando que não é o Hemocentro sozinho que vai fazer, é um projeto audacioso, e um projeto muito grandioso e a gente conta com várias parcerias”, acrescenta o diretor.
