De office boy a empresário: conheça a história do potiguar filho de agricultor que se tornou referência

29 de julho 2021 - 07h49
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Aos 60 anos de idade, o empresário Rui Cadete comemora neste sábado (31) os 30 anos da empresa de contabilidade que leva o seu nome. Quando começou, ainda estudante, não imaginava que sua futura empresa chegaria a ser considerada uma referência nacional na área. Mas não foi tão simples chegar até aqui. E ele enxerga ainda mais longe.

Nascido em São José do Seridó, interior do Rio Grande do Norte, Rui Cadete é filho de pai agricultor e mãe dona de casa. É de quem leva a lição até hoje de não desperdiçar as oportunidades. Ao se mudar para Natal, a família trocou a lida na roça pelo trabalho na feira do Alecrim. Aos 13 anos, Rui foi contratado pela fábrica Soriedem (antiga empresa situada onde funciona hoje o Shopping Via Direta) para ser office boy no setor contábil. 

Além de office boy, Rui passou a auxiliar no trabalho contábil e começou a tomar gosto por aquele novo mundo que desbravava. Tanta dedicação resultou na promoção como auxiliar de contabilidade aos 17 anos e depois, como subcontador. Foi aí que decidiu entrar na faculdade de Contabilidade, em 1984.

Assim, trabalhava na Soriedem das 6h às 18h, frequentava a faculdade das 19h às 22h30, e dedicava as madrugadas e os finais de semana aos seus primeiros clientes. Para dar conta da crescente demanda, chamou a colega de classe, Maria Cele Fernandes, primeira sócia que esteve ao lado do amigo, na primeira fase do projeto, em 1989, que daria origem à fundação da Rui Cadete Consultores, em 1991. 

Já formado e com uma pequena carteira de clientes, Rui pediu demissão da Soriedem e, para sua surpresa, a conquistou também como cliente. O pequeno escritório montado na Avenida Princesa Isabel, cresceu, ganhou anexos e, em 2003, a empresa mudou para sua sede própria, na Rua Apodi, onde funciona até hoje. 

O agora grupo Rui Cadete entrega soluções personalizadas a mais de 740 clientes de 25 segmentos. Cada vez mais focada na contabilidade estratégica e humanizada, a Rui Cadete Consultores conta com equipes preparadas para atender empresas de todos os estados, pois considera que o seu alcance é sem fronteiras. Com visão futurista e disruptiva do seu fundador, a empresa evoluiu ao longo dessas três décadas com uma base de valores aliada a conceitos inovadores e tecnológicos.

“Somos constantemente inconformados com o nível de aprimoramento que atingimos, e acreditamos no poder da coletividade e da colaboração para continuarmos a fazer o que é necessário que seja feito, isso é o que nos alimenta e ajuda a construir a nossa cultura de inovação sempre”, conta Rui Cadete.

Além de prestar serviços contábeis, a companhia possui outros negócios focados em consultoria especializada em gestão, escritório virtual, BPO financeiro e soluções tecnológicas por meio de oito marcas que compõem a organização.

Durante a pandemia, essa atitude vanguardista da empresa mostrou-se ainda mais necessária: diante das graves crises enfrentadas por muitos empreendedores, o papel da contabilidade moderna se mostrou evidente. 

“O objetivo de todos na Rui Cadete é atuar com um olhar diferenciado, como facilitadores da boa gestão empresarial, auxiliando na tomada de decisões. Com a ajuda das tecnologias, nossa equipe sai de trás da mesa para estar junto ao cliente, analisando informações com uma visão estratégica, atenta às mudanças legislativas e tributárias, para sempre levar soluções antecipadas”, afirma Rui.

Para os próximos passos, o empresário adianta que a Rui Cadete Consultores tem como compromisso o investimento na inovação tecnológica e na educação humana e profissional para oferecer as melhores ferramentas aos clientes, com cuidado especial ao aprimoramento dos colaboradores.

“Nossas atenções estão voltadas para que tenhamos a soluções necessárias para o mercado, tendo à frente pessoas com competências e sentimentos para servir verdadeiramente, como seres humanos e profissionais, agindo em sintonia com os valores e a estratégia da empresa e executando algo que faça sentido para elas”, finaliza. 

E daquele menino de 13 anos, antes de sair de casa para o seu primeiro dia de trabalho, Rui leva ainda hoje o conselho que recebeu do pai :“pague o que comprar, faça mais do que sua obrigação, nunca chegue atrasado e zele por seu nome”.