
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quarta-feira (30) que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira da AstraZeneca — responsável pela vacina de Oxford contra covid-19 —, pedirá autorização para o uso emergencial do imunizante no Brasil, porém não informou quando isso acorrerá.
Até o momento, a Fundação havia divulgado somente que solicitaria o registro definitivo — hoje, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, afirmou que o pedido será realizado até o dia 15 de janeiro.
Após reunião entre a alta gestão da Anvisa e representantes da AstraZeneca hoje, a Anvisa informou que o laboratório declarou não haver dificuldades regulatórias para atender as medidas impostas pela agência para o uso da vacina no Brasil.
Quanto à submissão da autorização para uso emergencial do imunizante, foi informado que o pedido será feito pela Fiocruz, laboratório nacional parceiro da AstraZeneca para a vacina. De acordo com a empresa, não foi encontrada dificuldade regulatória para atendimento aos requisitos da Anvisa, que constam no Guia n. 42/2020, sobre os requisitos mínimos para submissão de solicitação de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra a covid-19
A Anvisa informou que o prazo para a análise do uso emergencial da vacina é de 10 dias a partir do dia do pedido formalizado junto à agência. No caso de registro definitivo, a avaliação pode durar até 60 dias.
"Este período [de 10 dias de análise] pode ser menor, a depender da quantidade de pacotes de informação já entregues pelo laboratório para a Anvisa dentro do processo de Submissão Continua", afirmou a agência.
O Reino Unido se tornou nesta quarta-feira (30) o primeiro país a autorizar o uso emergencial da vacina de Oxford. A AstraZeneca informou em nota que irá prosseguir com o processo de submissão contínua para solicitar o registro também no Brasil.
Fonte: UOL