
Após o fracasso de pregão do Ministério da Saúde para a aquisição de seringas e agulhas, o governo federal proibiu a exportação dos materiais. A decisão foi informada em portaria da Secretaria de Comércio Exterior.
Vários estados têm tido dificuldades para conseguir comprar seringas. De acordo com relatos, empresas brasileiras têm justificado que não podem fornecer o material ao país por já terem compromisso com o mercado internacional.
Recentemente, um estado tentou adquirir 9 milhões de seringas e agulhas, porém não encontrou um fornecedor.
No mês de abril, entrou em vigor a lei 13.993, que proibiu a exportação de ventiladores pulmonares mecânicos e circuitos, monitores multiparâmetros, camas hospitalares e equipamentos de proteção individual (EPIs) de uso na área da saúde.
Pregão para compra de seringas fracassou
O Ministério da Saúde fracassou em sua primeira tentativa de adquirir seringas e agulhas para a vacinação.
Das 331 milhões de unidades que a pasta quer comprar, só conseguiu oferta para obter 7,9 milhões no pregão eletrônico feito no último dia 29. O número corresponde a aproximadamente de 2,4% do total que a pasta desejava adquirir.
A compra de seringas e agulhas é feita, costumeiramente, por Estados e municípios. Com a pandemia, no entanto, o ministério resolveu centralizar estes insumos. A previsão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é dar início à imunização contra covid-19 no Brasil em fevereiro.
A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) diz que desde julho alertava o ministério sobre a necessidade de planejar a aquisição das vacinas.
Fonte: CNN