"Império da maconha" ajudou a lenda do boxe Mike Tyson a sair da falência

12 de Junho 2020 - 13h01
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Multicampeão dos pesos-pesados e tido como um dos boxeadores mais letais de todos os tempos, o lendário Mike Tyson, de 53 anos, teve inúmeros problemas financeiros e judiciais ao longo de sua carreira como esportista. Mas ele foi visionário ao investir em um mercado novo que o ajudou, inclusive, a se reerguer após torrar a fortuna conquistada como pugilista. O sucesso atual das finanças de Iron Mike se deve, principalmente, à maconha.

O pugilista se valeu do fato que o consumo para fins recreativos é liberado no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, desde 2018, e investiu, através da "Tyson Holistic", em produtos relacionados à maconha. A subsidiária mais conhecida desse conglomerado é o "Rancho Tyson" ("Tyson Ranch"). Hoje, somente três estados (Idaho, Nebraska e Dakota do Sul) proíbem qualquer tipo de uso. Em 15 estados americanos, o uso foi descriminalizado. Ao todo, são 11 estados onde a maconha é completamente legalizada, tanto para fins medicinais quanto recreativos.

Mike Tyson tem lucros mensais que, segundo a imprensa americana, no fim do ano passado, chegavam a gerar US$ 500 mil mensais (ou seja, quase R$ 3 milhões). Os dados atualizados de abril de 2020, citados pelo pugilista em seu podcast mostram que, mensalmente, ele vende hoje US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5 milhões), o que mostra que é um mercado em expansão. Em seu programa na internet, ele falou ainda que usa, para consumo próprio, uma quantidade equivalente a US$ 40 mil (R$ 200 mil) por mês de sua própria produção.

- É um estilo de vida - afirma Tyson.