Mel pode reduzir colesterol e a pressão; veja 6 benefícios e como escolher

05 de Maio 2024 - 06h34
Créditos: TV Brasil

O mel é um alimento produzido a partir do néctar das flores e processado por enzimas digestivas das abelhas. Ele é usado desde a Antiguidade como adoçante nas receitas e também por causa das suas propriedades medicinais.

É rico em açúcares (glicose e frutose) e carboidratos, por isso é uma boa fonte de energia. Mas também é bastante calórico: em uma colher (de sopa) rasa, cerca de 15 g, há 206 kcal e 12,1 g de carboidratos, de acordo com a TBCA (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos).

Entre os nutrientes, destacam-se pequenas quantidades de vitamina C e minerais como cálcio, magnésio, fósforo, potássio e zinco. Além disso, contém flavonoides, que são compostos que atuam como antioxidantes no organismo.

A seguir, confira os benefícios do alimento e se há riscos de consumo.

1. Contém antioxidantes

O mel tem diversos antioxidantes, incluindo compostos fenólicos, como os flavonoides. Os antioxidantes ajudam a proteger o corpo dos danos celulares causados pelos radicais livres, que contribuem com o processo de envelhecimento e o surgimento de doenças crônicas, como câncer e problemas cardíacos. Mas, vale ressaltar, que para prevenir essas doenças é importante manter hábitos saudáveis, como dieta equilibrada e atividade física regular.

2. Pode reduzir a pressão arterial

A pressão arterial é um fator de risco para as doenças cardíacas, e o mel ajuda a reduzi-la por ter antioxidantes. Além disso, uma colher (de sopa) rasa de mel contém 18 mg de potássio. Esse mineral mantém o equilíbrio da quantidade de água nas células e compensa os efeitos do excesso de sódio na dieta —o potássio contribui com a eliminação do sódio no organismo por meio da urina.

Quando ocorre um desequilíbrio do mineral no corpo, é comum surgir a hipertensão (ou pressão alta). Isso porque, em excesso, o sódio se acumula no sangue e pressiona os vasos sanguíneos.

3. Melhora os níveis do colesterol

O mel reduz o colesterol considerado "ruim" (LDL) enquanto aumenta o colesterol "bom" (HDL). Um estudo realizado com 55 pessoas comparou o mel ao açúcar e descobriu que o primeiro reduziu em 5,8% o LDL e aumentou 3,3% o colesterol HDL.

Além disso, quem consome mais o alimento apresenta níveis mais baixos de triglicerídeos, especialmente quando ele é usado para substituir o açúcar refinado. Por isso, também é benéfico para o coração, uma vez que o colesterol e os triglicerídeos elevados são fatores de risco para as doenças cardiovasculares.

4. Auxilia nas defesas imunológicas

Como o alimento apresenta atividade antimicrobiana, pode ser utilizado durante o período de infecção respiratória para auxiliar nas defesas imunológicas.

Um estudo realizado com 139 crianças apontou que alguns micro-organismos, principalmente bactérias, são sensíveis e pouco resistentes às propriedades presentes no mel.

No entanto, vale reforçar que nenhum alimento substitui o tratamento co

5. Faz bem para a saúde gastrointestinal

O consumo do mel ajuda a proteger e a recuperar a mucosa gástrica, por meio de sua ação anti-inflamatória e antioxidante. Além disso, contribui para a manutenção das boas bactérias do sistema gastrointestinal. Com isso, pode ser eficaz no tratamento de problemas digestivos e intestinais leves.

6. Alivia sintomas de resfriados

Quem nunca ouviu que o mel diminui a tosse? Pesquisadores da Universidade de Oxford publicaram um estudo no periódico científico BMJ Evidence Based Medicine que aponta que o alimento traz alívio para sintomas de infecções do trato respiratório superior.

Além disso, o alimento também alivia o desconforto da inflamação na garganta. A sacarose e a frutose, presentes no mel, estimulam a produção de saliva que hidrata a mucosa da garganta, protegendo de irritações.

Como escolher?

Há diversas opções disponíveis no mercado. É importante sempre optar por um mel de qualidade e puro —algumas marcas misturam com outros itens, como xarope ou corantes. Por isso, é fundamental buscar marcas e produtores confiáveis e verificar sempre se há o selo de autenticação do SIF (Serviço de Inspeção Federal), que garante a boa procedência do mel.

É preciso também se atentar para a embalagem, que deve estar lacrada e dentro do prazo de validade. Para aumentar a durabilidade do mel, é importante conservá-lo em um ambiente seco, longe da umidade e, de preferência, longe da luz e calor, para evitar sua degradação.

Fonte: Uol