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Um menino de 7 anos morreu, no sábado (7), após ser atropelado por um trator, no Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira, no Paranoá, Distrito Federal. De acordo com a Polícia Civil, o veículo era dirigido pelo pai da criança.
Segundo o boletim de ocorrência, o homem, de 29 anos, realizava serviços de compostagem no local. Já a criança andava de bicicleta e foi atingida pela pá carregadeira do trator. O pai disse que não viu o momento do acidente.
Ao G1, o delegado Ricardo Viana, chefe da 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá, afirmou que o pai do menino contou que chegou a orientar o filho para não ficar próximo da máquina. O caso foi registrado como homicídio culposo - sem a intenção de matar.
"O pai estava muito abalado. Inclusive, a pessoa que contratou o serviço disse que ele chorava muito e gritava muito."
De acordo com a Polícia Civil, o menino chegou a ser levado ao Hospital da Região Leste (HRL), antigo Hospital do Paranoá. Porém, uma equipe médica confirmou o óbito por politraumatismo.
O pai não foi preso pela morte da criança. Segundo a Polícia Civil, o Código Penal diz que a aplicação da pena não é necessária "nos casos em que o autor é atingido gravemente pelas consequências da infração".
"É inconteste a dor experimentada pelo autor, pois, ainda que por negligência ou imperícia, ceifou a vida do próprio filho. Ora, se há a perspectiva de não ser, ao final, aplicada pena ao autor, mostra-se desarrazoado e desnecessário também o encarceramento cautelar", afirma o boletim de ocorrência.
G1 DF
