
Fabiana Maria Silveira Saccab, de 41 anos, estava com quase 5 meses de gestação e preparando o aniversário do filho Davi, de 10 anos, quando recebeu um diagnóstico que mudou tudo: leucemia linfoide aguda (LLA), tipo raro e agressivo de câncer no sangue. A notícia veio ainda no aeroporto, prestes a embarcar para os Estados Unidos.
Sem sair do terminal, ela e a família retornaram ao Brasil, onde iniciou imediatamente o tratamento no Hospital Samaritano Higienópolis, em São Paulo. Mesmo grávida, Fabiana passou por três ciclos de quimioterapia. Sara, sua filha, nasceu prematura em julho de 2024, com apenas 29 semanas, e ficou dois meses na UTI Neonatal — mas sem nenhuma sequela.
Fabiana precisou postergar o transplante de medula por conta da gravidez. Quando a doença voltou, os médicos decidiram antecipar o parto. Após o nascimento de Sara, a mãe recebeu o transplante da irmã mais velha e teve alta quatro meses depois.
Hoje, com a saúde estabilizada e Sara dando seus primeiros passos, Fabiana celebra a vida: “Foi a maior luta da minha vida, mas olhar para meus filhos todos os dias me faz acreditar que valeu a pena.”