
Em visita nesta quarta-feira (26) à cidade de Ipatinga (MG), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se recusou a comentar os repasses de R$ 89 mil feitos à sua mulher, Michelle Bolsonaro, pelo policial militar aposentado Fabrício Queiroz, suspeito de comandar um esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.
"Com todo o respeito, não tem uma pergunta decente para fazer? Pelo amor de Deus", disse o presidente, ao ser questionado pela Folha se falaria desta vez sobre os depósitos de R$ 89 mil na conta de Michelle.
Neste domingo, durante uma visita de cinco minutos a ambulantes da Catedral de Brasília, um repórter do jornal O Globo questionou o presidente sobre os motivos para Queiroz e sua mulher terem repassado esse valor para a conta de Michelle.
Após a insistência do repórter, sem olhar diretamente para ele, afirmou: "A vontade é encher tua boca com uma porrada, tá?”.
Amigo do presidente há 30 anos, Queiroz atuou como assessor de Flávio na Assembleia, quando o filho do presidente era deputado estadual. Queiroz está em prisão domiciliar e, assim como Flávio, é investigado sob suspeita dos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Com informações da Folha