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O policiais civis responderam as falas do vice-governador do Estado, Antenor Roberto (PC do B), sobre a paralisação da Polícia Civil do RN. Em entrevista concedida na noite desta quinta-feira (10), ao Jornal das Seis, da 96 FM, representantes de categorias ligadas aos policiais civis afirmaram que o vice "faltou com a verdade" e ainda foi "sexista", enaltecendo durante boa parte da reunião a presença do único homem entre os policiais.
Dentre as falas do vice-governador que não foram "verdadeiras", está a história de que ele "desconstruiu" o argumento dos policiais civis para a paralisação, que é a possibilidade de extinção do adicional por tempo de serviço (ADTS), que é alvo de uma ação de inconstitucionalidade movida pelo MP. "Ele não pode garantir o ADTS, porque não é ele quem vai julgar a ação", afirmou a delegada Taís Aires, presidente da Associação de Delegados de Polícia Civil (Adepol).
Os policiais civis também ressaltaram que apresentaram propostas para resolver o impasse, substituindo o ADTS por valores adicionais, para que os policiais não tenham perdas salariais. Contudo, isso não foi aceito. Na discussão sobe essa possibilidade, inclusive, o vice-governador teria assumido uma postura sexista e se referido ao único homem presente entre os manifestantes como o "inteligente" da mesa.
A presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Edilza Faustino, afirmou que, após ser notificado da decisão do Tribunal de Justiça, que decretou a ilegalidade da paralisação da categoria, eles vão analisar e colocar em Assembleia. Edilza antecipou que os policiais não devem descumprir a decisão, contudo, deixou claro que a Polícia Civil, devido a sua escassez de policiais, funciona muito a base do serviço extra, que não pode ser exigido ao profissional.
A entrevista dos policiais civis na 96 FM teve ainda a participação da presidente da Associação dos Escrivães da PCRN (Assesp), Priscila Vieira.
Com informações do Portal da 96 FM
