O trabalho de pesquisa pode provocar falha, em especial quando não esgota completamente um determinado tema ocasionado por um erro não intencional. Muito embora o responsável por este Blog tenha feito exaustivas pesquisas orais e documentais, porém, infelizmente, dois nomes não compuseram o elenco de atletas potiguares olímpicos citados na postagem de ontem. Tão logo esses nomes foram revelados após a divulgação da postagem original, por dever de justiça, na primeira oportunidade imediata trazemos a necessária correção.
Além dos nomes referidos ontem, o Rio Grande do Norte colaborou com mais dois de seus filhos como atletas e partícipes de Jogos Olímpicos. Suzana Silva, nascida na praia da Redinha, em Natal, fez parte da seleção brasileira feminina que disputou as Olimpíadas de Sidney/2000, e que terminou o torneio em quarto lugar.
O outro potiguar olímpico é o natalense Marcos Macedo, que focou a classificação para uma final olímpica nos 100m borboleta na Rio/2016, a ponto de trancar a faculdade de medicina na UFRN. Uma infecção atrapalhou os planos e o ritmo dos treinamentos, mas ele esteve na piscina olímpica.
Feito o registro, reparado está o vício involuntário, com as escusas do Blog do Kolluna para com os dois personagens e os leitores do Blog.
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Na Olimpíada/1920, portanto, há 101 anos, o Brasil levou um selecionado de jogadores de pólo aquático para participar dos jogos na Bélgica e que era representado pela elite de nadadores cariocas, tendo o Jornal do Brasil, à época, considerado que não era temeridade ou exagero afirmar que dificilmente seria batido.
Ocorre que, ufanismo à parte, nossa primeira partida internacional somente foi jogada a caminho da Olimpíada, quando o navio que levava a delegação atracou na Ilha da Madeira e, contra um time local, o Brasil venceu por 12x0. Em Lisboa, uma nova partida amistosa e o placar se repetiu em favor do grupo verde-amarelo. Já na Bélgica, 5x1 contra uma equipe da casa e 3x2 contra a Grécia, antes da estréia.
A competição foi iniciada contra a França, em uma piscina a três graus, que os irreverentes brasileiros chamaram de “geladeira”. A partida terminou empatada no tempo normal, e pelo regulamento, teve uma prorrogação para definir o vencedor. Mesmo com os jogadores exaustos e num frio que nunca antes tinham sentido, foram heróis e venceram por 5x1.
No dia seguinte, com os jogadores esgotados, a equipe brasileira sucumbiu diante da Suécia por 7x3, indo por água abaixo as pretensões do water polo nacional.
Dados de pesquisa para a segunda parte da postagem: Brasileiros Olímpicos (Lédio Carmona, Jorge Luiz Rodrigues e Tiago Petrik).