Quem um dia foi grande, hoje é nanico

06 de Fevereiro 2020 - 13h36
Créditos:

Há um tempo atrás, os partidários do ex-presidente Lula chegaram a compará-lo a Jesus Cristo, a Gandhi e a Mandela.

Não o comparemos ao homem que nasceu em Nazaré, por “n” motivos mas principalmente pela distância no tempo.

Fiquemos só com Gandhi e Mandela, homens do século XX que não lutaram por questões pessoais, foram presos por lutarem por ideais nobres, depois de soltos souberam trabalhar pela pacificação dos povos que lideraram e, ainda em vida, tornaram-se ícones de causas superiores.

Têm, ambos, os nomes registrados na história por unirem ou tentarem unir adversários e inimigos figadais.

Lula foi preso não pela defesa de ideais nobres e tampouco por ações dignificadoras, mas por participar de um grupo que assaltava os cofres do Estado.

Desde que foi solto, o líder petista tornou-se uma personalidade política quase irrelevante, um anão político, sem preocupação alguma com os destinos do povo que um dia liderou.

Vive apenas para fazer articulações políticas visando a eleição de 2022 e, por isso mesmo, é uma completa nulidade na atual conjuntura política brasileira.

Ninguém, tirando os sacerdotes e crentes do lulismo, consulta-o para nada, poucos defendem que ele é o homem para fazer o enfrentamento a Bolsonaro, porque Lula está abaixo, na fotografia política-eleitoral atual, do ex-capitão do exército e atual ocupante do Palácio do Planalto.

Esta semana, Rodrigo Maia cogitou uma aliança do centro com lideranças à esquerda. Entre os nomes da esquerda, Maia nem cogitou o de Lula. Ciro Gomes é, para o presidente da câmara de deputados, o nome a ser trazido para dialogar com o centro político.

De gigante político que foi, Lula só guarda lembranças.

Preso, o ex-líder metalúrgico ainda transparecia uma certa aura de resistência. Solto, percebemos que o tamanho real de Lula o gabaritaria para gravitar em torno de Branca de Neve.