STF nega pedido de deputados para que Lula não se aproxime do Congresso

28 de Abril 2022 - 05h33
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O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou um pedido para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A petição, movida por bolsonaristas, cita um discurso em que o petista diz que trabalhadores e movimentos sindicais deveriam “mapear endereços” das casas de deputados e enviar “50 pessoas” para “incomodar a tranquilidade” deles.

Segundo os congressistas, a fala de Lula foi antidemocrática, caracterizando crime de “incitação à abolição violenta do Estado Democrático de Direito e perseguição”.

Na ação, os congressistas pediram que o pré-candidato ao Planalto e líder nas pesquisas seja obrigado a manter distância de pelo menos 300 metros de “qualquer parlamentar, de suas residências, e da sede do Congresso Nacional, bem como de manter contato com qualquer parlamentar, como medida de garantia da segurança e estabilidade do Poder Legislativo”.

A petição foi protocolada em 6 de abril pelos deputados Carla Zambelli (PL-SP), Coronel Tadeu (PL-SP), Chris Tonietto (PL-RJ) e Coronel Armando (PL-SC) e pelo gerente de controle ambiental da Semmam (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) da prefeitura de Vitória (ES), Dárcio Bracarense Filgueiras.

A decisão de Lewandowski foi emitida na quarta-feira (27). O ministro avaliou que “não há elementos probatórios suficientes (justa causa) para autorizar a deflagração da persecução criminal”.

Com informações do Poder 360