
Encontrada morta nesta terça-feira (24) após quatro dias desaparecida nas proximidades do vulcão Rinjani, na Indonésia, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, era conhecida nas redes sociais por compartilhar momentos de uma viagem em estilo mochilão pelo sudeste asiático.
Com mais de 240 mil seguidores no Instagram, Juliana mantinha um perfil ativo, publicando fotos e reflexões sobre os países por onde passava. Sua última postagem, feita em 10 de julho, trazia imagens da Indonésia, comidas típicas e paisagens naturais, acompanhadas de uma legenda enigmática e motivacional: “Nunca tente, nunca voe.”
Entre os registros, uma foto de uma placa de alerta sobre riscos de tsunami chama a atenção — uma lembrança dos perigos que também fazem parte da jornada de quem se aventura por regiões de natureza extrema.
Antes da Indonésia, Juliana passou por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia — este último, segundo ela mesma, foi o destino mais marcante. Em 12 de maio, ela compartilhou um texto sobre sua vivência no país:
“É difícil descrever o que foi a Tailândia para mim, mas acredito que tenha sido, principalmente, sobre propósito. Eu não fiquei bem o tempo todo. Em alguns momentos, me senti triste, frágil, vulnerável. Em outros, me senti completamente cheia de mim. Grata, feliz, em paz, apaixonada pela vida.”
A trajetória interrompida de Juliana mobilizou redes sociais e gerou comoção entre seguidores, amigos e familiares. O perfil da irmã da jovem tem sido o canal oficial de informações sobre o caso e sobre os trâmites de repatriação do corpo.