
Após mais de 7 horas de trabalho, agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia conseguiram içar o corpo de Juliana Marins do Monte Rinjani, nesta quarta-feira (25), e levaram a uma base.
A informação foi confirmada pelo chefe da Basarnas (Agência Nacional de Busca e Resgate), Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i. Parte do trajeto foi filmado por um montanhista que ajudou no resgate.
Veja imagens:
Ver essa foto no Instagram
Segundo o chefe da agência, Juliana foi encontrada a cerca de 600 metros abaixo da trilha, com diversos pontos de ancoragem no caminho. O mau tempo impediu que helicópteros fossem usados na operação.
O corpo será levado ainda ao posto de Sembalun, de onde partem as expedições ao cume do Monte Rinjani, em uma maca. Em seguida, será levado em uma aeronave até o hospital Bayangkara, na cidade de Mataram, também na ilha de Lombok, onde fica o monte.
A jovem de 26 anos foi encontrada morta nesta terça (24) após cair de uma trilha do segundo maior vulcão na Indonésia.
Três equipes de resgate participaram da ação. Dois dos que foram até o local são do chamado esquadrão Rinjani, especializado em operações de risco.
Sete pessoas acompanharam o resgate em dois pontos: 3 delas, a 400 metros, e outras 4, a 600 metros de profundidade.
Não pude fazer muito, diz montanhista voluntário
Um alpinista que atuou nas operações de resgate compartilhou no Instagram detalhes da busca por Juliana. Após localizar o corpo, ele escreveu:
“Meus sentimentos pela morte da montanhista brasileira. Não pude fazer muito, só consegui ajudar desta forma 🥺. Que suas boas ações sejam aceitas por ele. Amém!”, lamentou o guia envolvido na operação de resgate.
O montanhista mostrou as condições do terreno, a neblina intensa e variações rápidas de temperatura, que prejudicaram o deslocamento e o acesso à área onde Juliana foi localizada.
Com informações de g1