
Um terremoto de magnitude 7,7 atingiu Mianmar nesta sexta-feira (28) e também foi fortemente sentido na China e na Tailândia, onde os tremores derrubaram um prédio em construção e deixaram ao menos três mortos em Bangkok e dezenas de desaparecidos.
O tremor ocorreu na tarde desta sexta-feira (28), pelo horário local — madrugada pelo horário de Brasília. O epicentro foi localizado a 16 km a noroeste da cidade de Mandalai, na região central de Mianmar.
O país é atualmente governado por uma junta militar que detém o controle sobre rádio, televisão e jornais. A internet é restrita na região. Ainda não é oficialmente conhecido o tamanho dos estragos por lá.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os relatos são de "danos significativos" na região central do Mianmar. A Cruz Vermelha menciona estradas e prédios públicos com danos. Voos da companhia aérea estatal, a Myanmar National Airlines, foram cancelados.
Cenas de destruição
Além da magnitude considerada muito alta, um dos fatores que agravaram a força do tremor foi a pouca profundidade do epicentro, que ocorreu a 10 km do solo, o que faz com que o terremoto seja sentido com mais intensidade.
Há relatos de danos e tremores em diversas regiões de Mianmar, da Tailândia e da China.
Em Mianmar, a mídia estatal relata que duas pontes colapsaram e diversos edifícios foram destruídos em ao menos cinco cidades. A cidade de Yangon teve registro de pessoas abandonando prédios correndo.
Em Bangkok, capital da Tailândia, o terremoto fez diversos prédios tremerem e derrubou um arranha-céu em construção. De acordo com o ministro da Defesa, Phumtham Wechayachai, três pessoas morreram no desabamento. Equipes de resgate trabalham para retirar outras 81 dos escombros.
Em outro edifício da capital tailandesa, a água de uma piscina no terraço caiu com a força do tremor e formou uma cachoeira diante do prédio.
Segundo relatos de testemunhas ouvidas pela agência de notícias Associated Press, sirenes foram acionadas em toda a cidade, o que deixou moradores assustados e levou centenas para as ruas.
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Com informações de g1