Zé de Abreu é condenado a pagar R$ 20 mil a hospital que atendeu Bolsonaro

06 de julho 2019 - 18h12
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O ator global José de Abreu foi condenado a pagar R$ 20 mil por danos morais ao hospital Albert Einstein. A razão foi porque em janeiro desse ano ele fez uma postagem no Twitter acusando a instituição de ter apoiado o atentado contra o então candidato e hoje presidente Jair Bolsonaro.

"Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corruptor Bibi [Netanyahu, primeiro-ministro de Israel]", escreveu o ator. "A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar m*", finalizou.

Em nota, o hospital disse que acusação era "grave, insultuosa e infundada".

Sobre a decisão, Zé de Abreu disse que vai recorrer até à última instância em nome da liberdade de expressão. "A ideia da sentença é provocar uma auto-censura? Onde fica e quem decide o limite da minha liberdade?", diz.

Autodeclarado

Em fevereiro desse ano, logo após Juan Guaidó se autodeclarar presidente da Venezuela, o ator brasileiro passou a se autodeclarar no Twitter presidente do Brasil, sempre escrevendo críticas ao presidente Bolsonaro e provocando a ira dos bolsonaristas na rede.

"A partir de hoje [25] eu sou o autodeclarado Presidente do Brasil. Igual fizeram na Venezuela. Lula está nomeado chefe da casa civil, militar e religiosa do Brasil", escreveu, na época, o ator, que é apoiador histórico do PT.