Armínio Fraga defende congelar o salário mínimo por 6 anos

15 de Abril 2025 - 19h23
Créditos: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Armínio Fraga, economista e ex-presidente do BC (Banco Central), defendeu congelar o salário-mínimo por 6 anos. A medida seria fundamental para melhorar as contas da Previdência Social, que pioram de forma assustadora, segundo ele. Afirmou que as prioridades do gasto público no Brasil estão “completamente erradas”. 

Fraga participou no sábado (12) da Brazil Conference, evento realizado neste fim de semana na Universidade Harvard e MIT (Massachusetts Institute of Technology), em Cambridge, nos Estados Unidos. Armínio Fraga foi presidente do Banco Central de 1999 a 2003.

Fraga disse que a conta da Previdência Social, responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões dos brasileiros, está piorando “assustadoramente”. Afirmou que o quadro de desequilíbrio tende a piorar tanto pela demografia da população, que tem ficado mais velha, quanto pelas regras atuais, que precisam ser refeitas, segundo ele. 

“Eu acho que precisa de uma reforma grande. Uma boa já seria, provavelmente a mais fácil, congelar o salário mínimo em termos reais. Seis anos congelados já ajudaria”, declarou o ex-presidente do BC. 

O salário mínimo é utilizado como referência para o piso das aposentadorias e de outros benefícios previdenciários e sociais, como o abono salarial, o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e o Bolsa Família.

Poder 360

 

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