Fusões e aquisições no Nordeste têm aumento de 30% no primeiro semestre; RN se destaca

02 de Setembro 2021 - 09h06
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As empresas do Nordeste realizaram 49 operações de fusões e aquisições, no primeiro semestre deste ano, um aumento de cerca de 30% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram fechados 38 negócios. Os dados são de uma pesquisa realizada, trimestralmente, pela KPMG.
Os destaques do primeiro semestre foram os seguintes estados: a Bahia passou de 10 (2020) para 13 (2021) operações; Alagoas de zero para oito; Ceará de uma para seis; Rio Grande do Norte de três para seis, Sergipe de um para três, respectivamente. Por outro lado, os que tiveram queda foram o Pernambuco que caiu de 15 para sete; Piauí e Maranhão de três operações para duas. Já a Paraíba se manteve estável com duas operações nos dois períodos.
"Acreditamos que muitas operações ficaram represadas no ano passado que era um momento de incertezas e estão sendo concretizadas este ano. Por isso, tivemos um primeiro semestre aquecido no Nordeste, o que indica que estamos em uma fase de recuperação", analisa o sócio-líder de clientes e mercados da KPMG para as Regiões Norte e Nordeste, Paulo Ferezin.

Fusões e Aquisições
Estados - Nordeste 1º sem 21 | 1º sem 2020

Piauí 2 | 3
Maranhão 2 | 3
Paraíba 2 | 2
Pernambuco 7 | 15
Ceará 6 | 1
Sergipe 3 | 1
Rio Grande do Norte 6 | 3
Alagoas 8 | 0
Bahia 13 | 10
Total 49 | 38

Resultados Brasil - melhor semestre dos últimos dez anos
As empresas brasileiras realizaram 804 operações de fusões e aquisições, no primeiro semestre deste ano, um aumento de mais de 55% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram fechados 514 negócios. Trata-se do melhor semestre dos últimos dez anos.
"Os números mostraram que o mercado doméstico continuou aquecido, mesmo no período de pandemia. Com a retomada gradativa da economia observada no primeiro semestre deste ano, as empresas têm buscado opções aqui no Brasil para poder crescer. O primeiro semestre teve o melhor resultado da década", analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luís Motta.