
Servidores do MEC (Ministério da Educação) estão apreensivos com a indicação de membros de uma espécie de "tribunal ideológico" que o governo pretende criar para avaliar quais questões poderão ser usadas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
A Folha revelou que a gestão Jair Bolsonaro tem pronta uma portaria que estabelece uma instância permanente de análise dos itens das avaliações da educação básica. O documento prevê veto a "questões subjetivas" e atenção a "valores morais".
O perfil dos escolhidos para compor essa comissão causa preocupação entre servidores, que falaram à reportagem sob condição de anonimato. Ainda não há informações sobre quem fará parte do grupo.